Caminho duro

Entre os filmes polêmicos em cartaz na Espanha, "Camino", do diretor Javier Fesser, chega ao lado do "Diário de una Ninfómana". Para ir treinando o espanhol vale ler no original: "Camino es una película basada libremente en un caso real (“Camino no es Alexia sino el resumen emocional de un montón de casos apasionantes. Alexia, como persona fuera de serie, inspiró el proyecto y por ello le estoy enormemente agradecido.” ), aun que su personaje no se llame Alexia". ‘Camino’ é um filme excessivo, que satura, por momentos até deixa a gente mal.Mas não deixa de ser um filme imaginativo, muito inspirado e que fascina. Talvez este seja um de seus maiores atributos: é paradoxal. Vai misturando a arte espanhola vista em "Mar Adentro', com a sensibilidade de "Amelie". O filme conta a história de Camino, uma garota criada com uma família pertencente ao Opus Dei. Tudo vai bem, até ela descobrir que tem um tumor. A partir daí começa o tortuoso caminho desta garota ao sofrimento, ao martírio e a santidade, promovida por uma "fuerza de voluntad, que expone su fe y su amor por Jesús, un crío, no el hijo de Dios".

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