Adeus a Nogueira

Nogueira é uma árvore alta, esbelta e copada, e cuja madeira é de ótima qualidade. Nogueira também é o sobrenome de um jornalista cuja estatura profissional também era " alta, esbelta e copada"... e seus textos, da mesmo forma que a madeira, serãos empre de ótima qualidade... O silêncio é a melhor homenagem para uma das vozes mais intensas do universo jornalístico nacional. Armando Nogueira morreu hoje, aos 83 anos, em sua casa no Rio. Ele lutava contra um câncer no cérebro desde 2007. Sobre os textos esportivos de Nogueira, o apresentador de BBB Pedro Bial afirmou que o jornalista era a "prova atuante de que você pode fazer jornalismo de qualidade e também usar a língua portuguesa com seus melhores recursos e as mais belas palavras". "Ele conseguia ver, além do jogo de futebol, o drama que existia além dos números do placar. Ele cunhava expressões pequenas e absolutamente sintéticas... foi ele quem chamou o Garrincha de anjo das pernas tortas", completou Bial. A útlima participação de Nogueira foi em 2004 na cobertura dos Jogos Olímpicos de Atenas junto com a equipe do canal pago SporTV . Sua carreira jornalística começou em 1950 no "Diário Carioca", onde foi repórter, redator e colunista.

3 comentários:

Renata Arteiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Renata Arteiro disse...

Eu, como uma estudante de jornalismo não-adoradora do jornalismo esportivo também acredito que se possa fazer textos jornalísticos, e sim, sobre futebol, com as mais belas palavras a que temos ao nosso dispor na língua portuguesa. Como ele, pode ser que jamais exista alguém igual, mas que ele e outros sirvam para nossa inspiração!

Marcos Santuario disse...

Legal, Renata... é inspirando-se em alguém assim que a gente avança, entende, compreende e supera...