A análise de Rosely Boschini, da Editora Gente, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), sobre o momento do livro no Brasil vale a pena digerir: !"A Bienal Internacional do Livro de São Paulo, de 12 a 22 de agosto, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, será um significativo estímulo ao mercado em 2010, somando-se às perspectivas positivas da economia brasileira. O evento — o momento do livro no Brasil! — deverá reunir 350 expositores do País e do Exterior, representando mais de 900 selos editoriais.
Ademais, as eleições e a Copa do Mundo, que sempre movimentam segmentos temáticos específicos, também deverão contribuir para a boa performance do setor editorial. Essa conjuntura positiva para o segmento já era visível na pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, indicando um cenário de crescimento para o consumo de livros. Em sua última edição, o estudo identificou a existência de 95 milhões de leitores no País e um índice de leitura de 3,7 títulos por habitante/ano.
O reconhecimento de que a leitura é historicamente o instrumento mais eficaz na difusão do conhecimento e que todas as iniciativas para promovê-la são fatores de enriquecimento cultural encontra-se na essência da Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
O reconhecimento de que a leitura é historicamente o instrumento mais eficaz na difusão do conhecimento e que todas as iniciativas para promovê-la são fatores de enriquecimento cultural encontra-se na essência da Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
Este grande evento reflete o compromisso da cadeia produtiva editorial com a cultura e o conhecimento, numa atividade que transcende em muito ao universo dos negócios. Afinal, não basta produzir e vender livros com foco na demanda do mercado privado. É preciso viabilizar a ampliação do acesso e multiplicação dos canais de comercialização, de modo que a leitura seja um direito inerente à cidadania e uma ferramenta de aperfeiçoamento do ensino, democratização das oportunidades e inclusão cultural. Nesse sentido, uma das mais relevantes contribuições é a realização da Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Este ano, em sua 21ª edição, já está 4,5% maior do que em 2008 e tem a presença confirmada das maiores editoras brasileiras. A programação cultural prevista é muito rica e diversificada. Serão mais de 300 atividades, distribuídas em mais de 400 horas, durante 11 dias.
Alguns exemplos evidenciam a abrangência da programação: Espaço do Professor, área dedicada para que o educador tenha contato com especialistas em educação nas diversas áreas do ensino; Salão de Ideias, destinado a renomados escritores nacionais e internacionais; Palco Literário, voltado a debates sobre cultura local e universal, funcionando como um café, com dois encontros diários; Espaço Gourmet, para tratar sobre lançamentos pertinentes ao universo culinário; Espaço Universitário, com encontros entre jovens estudantes e mestres das principais universidades do Brasil; Espaço Infantil, com atividades culturais lúdicas que visam a proporcionar experiências de entretenimento para as crianças; Espaço do Jornalista Escritor, que reunirá grandes nomes do jornalismo em painéis de debate, em palestras e workshops; e Fábulas com a Turma da Mônica, ambiente diferenciado que levará o público ao universo dos contos com personagens de Maurício de Souza.
A feira, realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), passa a ser organizada, este ano, pela Reed Exhibitions Alcantara Machado. Ocupará 60 mil metros quadrados do Pavilhão Anhembi e deverá reunir 350 expositores nacionais e internacionais, representando mais de 900 selos editoriais. Aprimoramos a feira após promovermos intensos debates, com todo o mercado, ao longo de 2009. Apresentaremos ao público novas áreas de atividade cultural. Para o expositor, foram feitas mudanças para melhor atendê-lo. A expectativa é muito positiva e estamos otimistas quanto à perspectiva de realizar a maior Bienal Internacional do Livro de São Paulo!"
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