Ramil e Drexler en el Sur


Noite de domingo em Porto Alegre teve ar platino com a genialidade da união entre o clássico e o popular... O teatro do Sesi recebeu a poesia de Vitor Ramil ao lado da nova promessa do urbano uruguaio, na voz e nas palavras de Daniel Drexler. Tudo ampliado com a presença da Orquestra de Câmara Fundarte, regida por Antonio Borges Cunha. Começando pelas Bachianas de Villa Lobos, Cunha apontou o compositor brasileiro como um dos ícones quando se trata em tolerância e aproveitamento do popular ao lado do clássico. Ramil, mais tranquilo e descolado, dominou o palco e deu ares de show ao tímido Daniel que leva o mesmo sobrenome do irmão Jorge, este sim sucesso em várias latitudes. Daniel não chega a ser um ícone, como quiseram sugerir os produtores do folder de divulgação do evento, mas transita numa área privilegiada da musicalidade platina, em um caminho no qual imprime talento, poesia e uma relação forte com os valores e a geografia de sua terra natal. Ganha a música latina e o universo poético em geral.

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