Doutoras em alta



Se a saúde acadêmica de um país depender da quantidade de doutores, o Brasil pode festejar. Trata-se do "Estudo Doutores 2010", que analiza a demografía da base científico-tecnológica brasileira. Segundo esse trabalho, o número destes graduados vem crescendo no país a um ritmo de 11% anual. Isto significa que, entre 1996 e 200, a quantidade de doutores graduados no Brasil praticamente se triplicou. A metade foi de mulheres (nos Estados Unidos, elas são 47,7%; na Alemanha, 39% e no Japão, 24%). Segundo o site SciDev.Net (uma organização sem fins de lucro), durante o período estudado se outorgaram 87.000 títulos. Agora, incluindo o Brasil, que hoje pode festejar a aplicação de 1,56% do PBI para a atividade científica, persistem alguns pontos não muito positivos, como a escassa participação do setor privado nas atividades de investigação (8 de cada 10 doutorados se empregam nas universidades) e o fato de que a proporção dos especialistas que se dedicam às engenharias e às Ciências Exatas, no lugar de aumentar, diminuiu. Aqui se inclui a ex partipante do "BBB" Elenita Rodrigues, na foto do post, que fez mestrado em Linguística Aplicada pela UnB (Universidade de Brasilia), em 2002, e Doutorado na mesma área pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

2 comentários:

Lidiani Lehnen disse...

É bom saber que o número de doutores vem aumentando no país, mas a relação entre a qualidade deles (partindo de exemplos como o da foto) é questionável.

Sempre algo interessante aqui ;)

Ariela Dedigo disse...

Eis o exemplo de que virar "sub-celeb/pseudo-famoso" rende ($$$) mais que ser Dr. Porém... há que se prestar ao papel... afff! Para o mundo que eu quero descer - e não aceito passagem de retorno! hehehe :o)