Imprensa, guerra e liberdade


A publicação, em 1971, de 7.000 documentos secretos sobre a guerra do Vietnã desatou um dos maiores escândalos políticos dos Estados Unidos e deu lugar a uma apaixonante controvérsia em torno da liberdade de expressão e a segurança nacional. Quatro décadas mais tarde, outra informação, agora sobre o Afeganistão e o conflito polêmico vivido lá, reabre o debate sobre os limites da informação. E não somente uma questão de conteúdo, mas também sobre a forma de dá-lo a conhecer. É o que vem sendo feito pelo site, que ontem, desafiando os EUA, o site WikiLeaks vazou um documento sigiloso da CIA, a agência de inteligência norte-americana, sobre os riscos de o país ser percebido no exterior como "berço e exportador de terrorismo". Segundo o Estadão... "O vazamento ocorreu apesar da forte pressão do Pentágono para que o fundador do site, o australiano Julian Assange, retirasse os 94 mil documentos militares sobre a guerra no Afeganistão divulgados em julho e os devolvesse aos EUA. Com apenas três páginas, o documento vazado ontem foi escrito em fevereiro pela Célula Vermelha da CIA, uma área com carta branca da diretoria para provocar discussões e apontar alternativas aos desafios da agência. O texto chama a atenção para o risco de outros países se negarem a manter cooperação com os EUA no combate ao terrorismo pelo fato de cidadãos norte-americanos estarem engajados em organizações do terror". Para ampliar o tema, a reflexão e o debate, valem dois cliques... o um e o dois...

1 comentários:

Raphael Alves disse...

Que coragem desse cara do site! É difícil ver isso por aí!
Valeu Professor!