Pensamentos digitalizados



Um dos temas da 21ª Bienal Internacional do Livro, que ocorre até o próximo sábado, em São Paulo, o Livro Digital ainda é desconhecido por grande parte da população brasileira. A constatação é resultado de uma pesquisa realizada pela GfK, 4ª maior empresa de pesquisa de mercado no Brasil e 4º maior grupo mundial do setor. De acordo com a sondagem, 67% dos entrevistados não conhecem o e-book, como é chamado o livro digital. Já a intenção de compra da ferramenta de leitura eletrônica é grande. Mais da metade dos entrevistados que conhecem o e-book, 56%, pretende adquiri-lo se o preço for acessível. E a maior parte dos participantes da pesquisa, 71%, não acredita que sua chegada ao mercado seja uma ameaça ao livro tradicional.
O estudo da GfK, realizado em maio deste ano com 1.000 pessoas a partir dos 18 anos, em 12 regiões metropolitanas, revela que os consultados das classes C e D (76%), os habitantes do Nordeste do País (74%), as mulheres (72%) e os com idades entre os 45 e 55 anos (72%) são os que mais ignoram a existência do e-book. Sempre mais familiarizados com tecnologia, os jovens, entre 18 e 24 anos, são maioria em grau de conhecimento, com 36% das citações. Também afirmam conhecer ou ter ouvido falar do livro digital os entrevistados das regiões Norte e Centro-Oeste, 41%. A crença na sobrevivência do livro impresso é maior para aqueles dos 25 aos 34 anos, com 81%. Os consultados da região Sul também confiam na permanência do formato tradicional de leitura, 78%, assim como os das classes A e B, 74%. Entre os que preveem o fim do livro tradicional são maioria os entrevistados com mais de 56 anos (40%) e com idades entre os 45 e 55 (30%). A ferramenta é desejo distante para aqueles com mais de 56 anos, 68%, e com idades entre os 45 e 55 anos, 51%

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