Mal e bem sob efeitos



Do arrependimento à mudança de vida. Com imagens estonteantes e boas doses de reflexão sutil, "Solomon Kane - O Caçador de Demônios" é uma das estreias deste final de semana nos cinemas. A trama traz a história do puritano do século XVI que dá nome ao filme, no contexto em que caça bruxas e percebe que suas ações brutais e cruéis não são certas. Daí se dá um processo de arrependimento pelo que fez e um aflorar do desejo de mudança. E é quando Kane jura a si mesmo que viverá uma vida de paz e solidariedade, mas é obrigado a lutar pela última vez com um inimigo que ameaça a todos. Em seu caso, o universo parece testar, à exaustão, sua decisão.Marcante trabalho da vida cinematográfica do diretor inglês Michael J. Bassett, que tem no currículo o drama de guerra "Death Watch", "Solomon Kane" é seu terceiro filme. Imagens magníficas, efeitos especiais que tornam a trama capaz de manter a atenção do espectador até o último golpe dão o equilíbrio em cenas de ação e outras de dramaticidade contida e reflexão provocada. Com orçamento de aproximadamente 40 milhões de dólares, a produção foi toda rodada em Praga, na capital da República Tcheca e conta a origem de Solomon Kane e os fãs esperam que ele seja o primeiro de uma trilogia dedicada ao personagem. O elenco foi escalado com poucos nomes conhecidos, mas vários coadjuvantes familiares. Cogitou-se que Kane seria interpretado pelo australiano Christopher Lambert (de "Highlander"), mas a ideia foi abandonada depois de algumas negociações. Os produtores preferiram um nome não muito conhecido, o do britânico James Purefoy para viver o papel título. Purefoy é conhecido como Marco Antônio na série Rome, da HBO. Ainda no elenco, Max Von Sydow e Rachel Hurd-Wood.

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