Barack latino

Depois de dizer que LULA É O CARA!, o presidente dos EUA Barack Obama vai tentar estabelecer um novo relacionamento de cooperação com a América Latina nesta semana. Alguns especialistas afirmam que a relutância dos Estados Unidos em mudar de posição em assuntos altamente simbólicos como Cuba e imigração "pode prejudicar os esforços".Obama vai ao México na quinta-feira em sua primeira visita à região e depois segue para Trinidad e Tobago na sexta-feira para participar da 5ª Cúpula das Américas. Como fez na cúpula do G20 em Londres neste mês, o presidente enfatiza que planeja ouvir os líderes regionais e trabalhar por metas compartilhadas.– Nós temos que nos encontrar e trabalhar sobre nossos interesses mútuos – disse Obama no sábado.Jeffrey Davidow, assessor especial do presidente para o encontro, disse haver esforços para estabelecer um novo tom nas consultas e negociações diplomáticas antes do encontro. O presidente Hugo Chávez da Venezuela e seus colegas com a mesma orientação devem pressionar para que Cuba seja readmitida na Organização dos Estados Americanos. Um debate sobre Cuba pode enfatizar uma divisão entre os Estados Unidos e a região.Washington afirma que não vai retirar o embargo de 47 anos à ilha comunista.

Mas Obama estuda relaxar as restrições quanto a visitas de família e transferências de dinheiro à Cuba, medidas que muitos consideram inadequadas.– As medidas que a administração está aparentemente promovendo são tão limitadas em impacto e estreitas em seu escopo que perversamente essa administração, que não quer uma cúpula sobre Cuba, poderá acabar tendo uma cúpula sobre Cuba – afirmou Julia Sweig, coordenadora de estudos latino-americanos no Conselho de Relações Exteriores.No entanto, segundo analistas, a crise econômica deveria ser o principal assunto do encontro.Moreno afirma que, na América Latina, cinco anos com 5% de crescimento tiraram 40 milhões de pessoas da América Latina da pobreza. Mas 1% de queda do Produto Interno Bruto com a crise global podem empurrar 15 milhões de volta à pobreza.

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