Mais do que um homem só


Se foi Moacyr Scliar, nascido em 23 de março de 1937, em Porto Alegre. O escritor talentoso, casado com Judith, e pai de Robert. Vítima de falência múltipla dos órgãos e prestes a completar 74 anos. A memória dos pais, José e Sara Scliar, oriundos da Bessarábia (Rússia), sempre foi presente em sua vida Formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, era especialista em Saúde Pública e Doutor em Ciências pela Escola Nacional de Saúde Pública. A lista de bons livros é imensa. Mais de 70. Razão pela qual também foi aceito na Academia Brasileira de Letras. Seu primeiro foi publicado em 1962: "Histórias de médico em formação", contos baseados em sua experiência como estudante. Em 1968, publicou "O carnaval dos animais", de contos, que considerava de fato sua primeira obra. depois vieram “O Exército de um homem só”, “A estranha nação de Rafael Mendes” e “O centauro no jardim” – além de textos adaptados para cinema, televisão, rádio e teatro, inclusive no exterior. Era colaborador de jornais no país e ganhou três vezes o Prêmio Jabuti – a mais recente, em 2009, com o romance “Manual da paixão solitária”. O intelectual e escritor Juremir Machado da Silva escreveu um texto alto astral sobre o homem, o escritor e o mito. Vai lá http://migre.me/3XpuS

1 comentários:

Lidiani Lehnen disse...

Foi uma grande perda. Ele é o autor presente ao primeiro debate que eu tive a oportunidade de participar (e lembrar bem como foi) e o autor de tantos livros que marcaram minha infância e adolescência.
E é impossível não lembrar das aulas de Radiojornalismo II, onde ele prontamente atendeu duas estudantes e com uma simplicidade e carisma incalculáveis, engrandeceu nosso trabalho.
Ontem ouvi novamente o programa, não que isso seja necessário para que eu lembre daquele dia. Também conversei com a Ramona, minha dupla naquela ocasião, e o sentimento de perda é comum a nós duas.
Impossível não entristecer ao pensar na falta que ele fará, mas também inevitável é agradecer por eu ter sido agraciada com a presença dele.

Beijo, professor!